Cresce nos países mais desenvolvidos a valorização pelo atendimento educativo de grupos de meninos e de meninas em diferentes ambientes escolares, dada as indiscutíveis diferenças e níveis de amadurecimento de uns e outros que é muito mais do que apenas considerável.
Esse modelo, além de reforçar a personalização na educação de ambos, promove a igualdade de oportunidades e ajuda a superar os estereótipos de gênero, pois, em salas separadas, cada aluno tem o ambiente e as ferramentas apropriadas para alcançar a melhor versão de si mesmo.
Diferenciar é uma estratégia que responde às verdadeiras necessidades dos homens e das mulheres do século XXI e tem como objetivo facilitar a igualdade de oportunidades para que tanto as meninas como os meninos alcancem o mesmo objetivo, mas através de caminhos diferentes.
Após anos de investigação, a neurociência, a endocrinologia e a psicologia do desenvolvimento demonstram que há diferenças entre os sexos quanto às interações e respostas à realidade, em relações sociais, sentimentos, formas de se comunicar, reações, no estudo e trabalho, nas resoluções de problemas. Essas diferenças não são apenas resultado de papeis sociais atribuídos tradicionalmente a homens e mulheres, mas, são, na verdade, diferenças inatas.
Devemos ter em conta que a proposta single sex para a educação é uma opção educativa valiosa e de vanguarda, pois oferece aos estudantes um ambiente de aprendizagem livre de pressões sociais e convenções de género, em que ambos os sexos podem explorar serenamente os seus pontos fortes e expandir o seu potencial acadêmico em todas as áreas.